Ao iniciar-se a rebelião armada, com o assalto à cadeia da Vila de Manga do Igará, pelo vaqueiro Raimundo Gomes, ele vivia pacificamente com a mulher e as duas filhas.
Mas um oficial da Força Pública maranhense, Antônio Raimundo Guimarães, abusando da sua hospitalidade, seduziu as moças. Jurou vingança. Não houve, daí em diante, quem o superasse em crueldade.
Raimundo Gomes (o “Cara Preta”) e o preto Cosme, um ex-escravo que se intitulava “tutor e imperador das liberdades bem-te-vis”, eram os seus lugares-tenentes. Crescendo em violência e audácia, os revoltosos chegaram a cercar e tomar a Vila de Caxias. Foi a última das suas aventuras, pois morreu baleado por um fazendeiro a quem intimara a entregar todas as posses.
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